CID J069: Infecção aguda das vias aéreas superiores, causa afastamento do trabalho?

CID J069 Indica uma condição que afeta o sistema respiratório – Infecção aguda das vias aéreas superiores não especificada.

Inclui:

  • Síndrome Gripal (SG) – quadro leve, com sintomas que costumam durar poucos dias, mas pode evoluir para pneumonia
  • Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) – provoca sérios danos no sistema respiratório, requer monitoramento e pode levar a uma internação em UTI.

Sintomas

  • febre
  • dor de garanta
  • tosse
  • dor no corpo, cabeça ou articulações
  • falta de ar ou desconforto para respirar

Diagnóstico diferencial

Para diferenciar casos de SG e SRAG, fique atento as características abaixo:

A Síndrome Gripal -SG, causa febre súbita, tosse e dor de garganta, acompanhados de pelo menos um desses sintomas:

  • Artralgia
  • Cefaleia
  • Mialgia.

Na SRAGSíndrome Respiratória Aguda Grave, os sintomas são acrescidos de:

  • Saturação de SpO2 inferior 95% em ar ambiente
  • Desconforto para respirar ou aumento da frequência
  • Piora nas condições clínicas de doença de base
  • Hipotensão em relação à pressão habitual.

Importante

Pacientes com SRAG devem ser encaminhados para atendimento na UTI quando apresentarem um dos sintomas abaixo:

  • Disfunção de órgãos vitais
  • Choque
  • Insuficiência respiratória
  • Instabilidade hemodinâmica.

Tratamento

O protocolo do Ministério da Saúde indica fosfato de Oseltamivir para a população com risco de complicações.

Analgésicos e antitérmicos

  • Hidratação adequada
  • Alimentação saudável para aumentar a imunidade

Grupo de risco

  • Pessoas com menos de 5 anos ou mais de 60.
  • Pessoas com menos de 19 anos com uso prolongado de ácido acetilsalicílico
  • Gestantes
  • Obesos
  • População indígena
  • Portadores de problemas pulmonares, cardiologistas, nefropatias, hepatopatias, entre outros.

Quantos dias de atestado para o CID J06.9?

O período de afastamento para quem recebe o diagnóstico de CID J06.9 (infecção aguda das vias aéreas superiores não especificada) varia conforme:

  • gravidade dos sintomas
  • resposta ao tratamento
  • tipo de atividade exercida.

Em geral, para quadros leves a moderados, o atestado costuma ser de 3 a 5 dias.

Casos mais graves ou com recuperação lenta podem justificar períodos maiores, sempre a critério do médico responsável.

Não existe uma regra fixa: a decisão é individualizada para garantir a recuperação do paciente e evitar o risco de transmissão, especialmente em ambientes coletivos.

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