Aproveite a quarentena para melhorar sua alimentação, diminuir a ingestão de produtos industrializados, fazer um detox no corpo e aumentar a ingestão de alimentos naturais e frescos. Você vai sentir muitos benefícios na sua saúde física e mental.
Importante: para evitar o aparecimento das DTAs, mantenha atenção no preparo, conservação e armazenamento adequado dos alimentos.
As Doenças Transmitidas por alimentos DTAs podem se manifestar das seguintes formas:
– infecções causadas por alimentos: resultam da ingestão de um alimento que contenha organismos prejudiciais à saúde.
Exemplo: hepatite viral tipo A, toxoplasmose e salmonelose.
– intoxicações alimentares: causadas pela ingestão de alimentos com substâncias tóxicas, incluindo as toxinas produzidas por microrganismos, como bactérias e fungos causando uma intoxicação alimentar.
Exemplo: intoxicação estafilocócica, toxinas produzidas por fungos e botulismo.
– Infecções causadas por toxinas dos alimentos: são causadas por ingestão de alimentos que liberam substâncias tóxicas e apresentam organismos prejudiciais à saúde podem causar as infeções alimentares.
Exemplo: cólera.
Os sintomas das DTAs variam de acordo com o tipo de toxina encontrada no alimento o organismo e a quantidade do alimento ingerida.
Os sintomas mais prevalentes das DTA são vômitos, diarreias, e dor abdominal, podendo também apresentar dor de cabeça, febre, alteração da visão, olhos inchados dentre outros.
Para adultos sadios a maioria das DTA persiste por alguns dias e não deixa seqüelas; para pessoas mais susceptíveis, como crianças, idosos, gestantes e imunossuprimidos, as consequências podem ser mais graves, podendo levar à morte. Algumas DTAs podem evoluir com complicações graves tanto em pessoas sadias como em pessoas com problemas de imunidade.
Medidas preventivas e de controle, incluindo as boas práticas de higiene, devem ser adotadas na cadeia produtiva visando à melhoria das condições sanitárias dos alimentos, nos serviços de alimentação, nas unidades de comercialização de alimentos e nos domicílios para evitar ou reduzir os riscos de DTA.
Alimentos crus devem ser consumidos com atenção à higienização adequada e ao aspecto e aos prazos de validade dos alimentos industrializados devem ser observados, a maioria dos patógenos (como bactérias e vírus) que causa doenças alimentares multiplica-se no intervalo de temperatura entre 15º e 55º. Importante manter os alimentos refrigerados idealmente a uma temperatura por volta de 4°C ou 5°C, tanto nas residências quanto em estabelecimentos comerciais. Considera-se segura uma temperatura abaixo de 8°, mas raramente isso acontece.
Outra dica: mantenha os alimentos cobertos para para evitar exposição aos esporos dos fungos, o mofo pode abrigar bactérias ou produzir micotoxinas, por isso, quando servir a comida, mantenha os alimentos cobertos.
Importante: não deixar fora da geladeira por mais de duas horas os alimentos perecíveis. Consuma as sobras dos alimentos no prazo de três a quatro dias.
É necessário ter utensílios exclusivos para manipulação e armazenamento de alimentos crus para evitar a contaminação cruzada, além de lavar bem as louças de cozinha. A tábua de corte, usada para manipular carnes, aves e peixes crus por exemplo, deve ser exclusiva para esses alimentos. É essencial, lavar as mãos, entre uma manipulação e outra. Quando os micro-organismos de um alimento cru são transferidos para outro alimento já pronto para consumo ocorre a a contaminação cruzada.
Use o hipoclorito de sódio diluído corretamente, obedecendo à proporção de uma colher de sopa diluída em um litro de água filtrada para lavar saladas e outros alimentos crus. As verduras e legumes que serão consumidos crus devem ser imersos nesta solução por 15 minutos e depois ser bem enxaguados com água potável. Em geral, o produto é comercializado diluído na proporção de 2,5%. A água sanitária também é adequada para limpeza dos vegetais consumidos crus, porém não use água sanitária que contém alvejante, produto altamente tóxico para o organismo humano.
Segurança alimentar é importante, cuide da sua saúde.
Fonte:
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável, 2006.
Forc. Centro de Pesquisas em Alimentos