Tosse seca persistente, cuidado pode ser Coqueluche!

A coqueluche é uma infecção respiratória causada por bactéria ( Bordetella Pertussis) sendo considerada muito transmissível. Está presente em todo o mundo. Sua principal característica são crises de tosse seca. Pode atingir, também, tranqueia e brônquios. Bebês menores de seis meses podem apresentar complicações da coqueluche que, se não tratada corretamente, pode levar à morte.

TRANSMISSÃO

A transmissão ocorre, principalmente, por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar durante contato direto do doente com uma pessoa não vacinada. Geralmente, o período de incubação do bacilo tem duração de 5 a 10 dias, variando em torno de 4 a 21 dias.

 SINTOMAS

A coqueluche se manifesta em três níveis. No nível inicial, o mais leve, os sintomas em geral são parecidos com o de um resfriado.

  • Mal-estar geral.
  • Corrimento nasal.
  • Tosse seca.
  • Febre baixa.

Importante: Como os sintomas iniciais podem durar até semanas, a pessoa também está mais suscetível a transmitir a doença. No estágio intermediário da coqueluche, com a piora dos sintomas como a tosse persistente, outros sinais podem aparecer.

  • Tosse se torna severa e descontrolada.
  • Com uma tosse tão intensa pode comprometer a respiração.
  • Vômitos ou cansaço extremo pode aparecer devido as crises de tosse persistente.

Em geral, os sinais e sintomas duram entre seis a 10 semanas, podendo durar mais tempo, conforme o quadro clínico e a situação de cada caso.

Importante: Como nessa fase, os sintomas são mais severos e, dependendo do tratamento, podem durar até mais de um mês. Adultos e adolescentes em geral tem sintomas mais leves que às crianças. A falta de imunidade e as crianças mais novas estão mais sujeitas a evoluírem para complicações.

FASES

Em geral a Coqueluche se manifesta em três fases: 

1-Fase catarral que dura até 14 dias,

2-Fase paroxística que dura até 6 semanas

3- Fase de convalescença que permanece por até 3 semanas.

DIAGNÓSTICO

Como os sintomas podem parecer como resfriado ou até mesmo outras doenças respiratórias, o diagnóstico da coqueluche em estágios iniciais é difícil. Um forte indicativo da coqueluche é a tosse, porém para confirmar o diagnóstico o médico pode pedir os seguintes exames: PCR em tempo real e coleta de material de nasofaringe para cultura. Hemograma e raio-x de tórax podem ser realizados como exames complementares.

Diagnóstico Laboratorial: cultura de material colhido de nasorofaringe, com técnica adequada ou pela técnica de reação em cadeia de polimerase (PCR) em tempo real para isolamento da B. pertussis.A coleta do espécime clínico deve ser realizada antes do início da antibioticoterapia ou, no máximo, até 03 dias após seu início.

TRATAMENTO

O tratamento com antibióticos é a indicação para o tratamento da Coqueluche. Assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas,  é importante procurar uma unidade de saúde para receber o diagnóstico e tratamento adequados.

ATESTADO

Os pacientes não hospitalizados devem ser afastados de suas atividades habituais, pelo menos por 5 dias após início do tratamento com antimicrobiano. Em geral, nos casos não submetidos à antibioticoterapia, o tempo de afastamento deve ser de 3 semanas após o início dos paroxismos.

PREVENÇÃO

As principais formas de prevenção se dão através da vacinação, higienização corporal e evitando o contato com pessoas doentes.

VACINA

O principal meio de prevenção da coqueluche é a vacinação. Devem ser vacinadas contra Coqueluche crianças de até 6 anos, 11 meses e 29 dias. O (SUS) Sistema Único de Saúde oferta vacina específica para profissionais de saúde que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal, atendendo recém-nascidos e crianças menores de um ano de idade e para gestantes.

Fonte https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/coqueluche

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